A morte física, apesar de ser a maior certeza desta vida, seja esperada ou mesmo repentina, causa dor aos que ficam. Daí sobrevém, com a falta, o luto que, com o tempo, a vida transforma em saudade!
Existe uma morte que é bem pior, ou seja, a morte espiritual, quando nos achamos imersos no lamaçal dos delitos e, muitas vezes, gostando de pecar ou não sendo incomodados pelo mal.
Somente quem é renascido das cinzas do pecado e regenerado pelo Espírito de Deus, sabe dizer o que é sofrer pela transgressão à vontade do Senhor.
Antigamente, longe da intimidade com o Altíssimo, era mais tranquilo pecar, pois, não matando e não roubando, a consciência permanecia empanada contra o conflito mental.
Quando temos um encontro com Jesus, somos convencidos de que existe uma Justiça absoluta, que somos pecadores contumazes e que, se não arrependermos de nossas faltas, e mudarmos de vida, pagaremos um alto preço por isso.
Milhões de pessoas levantam suas mãos e aceitam Jesus como Seu suficiente Salvador, se emocionam e iniciam uma jornada com Cristo. Muitos desses, pelas lutas, recuam no meio do caminho e acham o retorno de volta à vida mundana, como se fosse a melhor.
O engano tomou conta de seu coração que não estava totalmente rendido ao Senhor. A permanência no caminho estreito representou sérios obstáculos à fidelidade aos estatutos e princípios do Eterno. Desconhecia, de antemão, o verdadeiro sentido da jornada, por entender, erroneamente, que seus problemas e dificuldades se findariam, com a aceitação a Jesus! Ledo engano!
Nascer de novo, apesar de significar uma profunda e aparente mudança de vida, não elimina a nossa natureza vil, pecaminosa. Temos um lado em nossa personalidade que renega o pecado e, brigando contra a boa natureza, outra perversa, que tenta resgatar o velho homem adormecido e recolocá-lo de prontidão nas fileiras da desobediência.
As obras por si só não são garantia de salvação, mas, os salvos em Jesus, que permanecem no Espírito, praticam naturalmente as boas obras, porque andam na luz!
Mesmo assim, não nos libertamos definitivamente das quedas, mas, convencidos de nosso erro, clamamos pelo perdão e somos justificados pelo Pai.
Muitos ainda estão despreparados, embora ignorem, para serem preteridos na escala mundana, substituídos na preferência de seus afetos, desprezados e humilhados neste mundo. Até mesmo, abandonados pelos próprios de sua casa, seus inimigos mais próximos; por defenderem a verdade que vivem e que o mundo ao redor despreza. Assim, baixando as armas, serão golpeados impiedosamente pelo inimigo de Cristo, que ronda para tragar:
"Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo” Marcos 13:13.
O mundo jaz no maligno e temos de nos proteger do mal, perseverando a todo custo, segundo a Palavra:
"Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus: Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos" Efésios 6: 16 a 18.
Morramos para o mundo caído e vivamos para Deus, vale a vida eterna!
Dora Tavares Duarte
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